O IDEAL QUE GEROU A AMLES
Em cinco de julho do “anno Domini de mil novecentos e noventa (1990), às dezenove horas (19:00) sob a Proteção do Grande Arquiteto do Universo e inspiração de Tiradentes”, conforme registrou, na Ata de Fundação, o Acadêmico Secretário – Ir.: Alfredo Pacheco Barroca – os Maçons que subscreveram o documento, atendendo ao convite que lhes foi feito, reuniram-se para deliberarem sobre a Fundação de uma Academia de Letras Maçônica, na cidade de Vitória- ES.
Que ideais teriam induzido aos Irmãos, para fundarem uma Academia Maçônica de Letras no Espirito Santo?
Que motivos levaram aquela plêiade de Irmãos entusiastas a tomarem tal iniciativa?
É bem verdade que o Estatuto original estabelecesse como objetivo da Instituição “Congregar Maçons, Capixabas ou não, residentes na Grande Vitória.
Entretanto, não há como entender que a Academia de Letras fosse criada com a destinação, exclusiva, de promover um agrupamento de Maçons. Ainda mais que a Instituição objetivava também ao estudo das:
- LETRAS MAÇÔNICAS E/OU NÃO MAÇÔNICAS;
- HISTÓRIA, CIÊNCIAS E GEOGRAFIA EM GERAL; e,
- PESQUISAS ATINENTES AOS SEUS FINS.
Com toda certeza, os Irmãos Carameu de Barros, Wagner Araújo, José Higino de Oliveira e Alberto Gianordoli, que usaram da palavra, na ocasião solene da fundação, ressaltaram e com muita propriedade as razões de tal empreendimento. Pena que os seus vernáculos não tenham sido transcritos, para que todos os Acadêmicos pudessem desfrutar e saborear do néctar da sabedoria apresentada.
Entrementes, parece-nos interessante aclarar que o Estatuto, mesmo sem dar uma destinação real e concreta à Academia, adverte que o Maçom, Candidato a Membro Efetivo, deverá fazer juntada ao seu Curriculum Vitae Maçônico e Profano, uma declaração das Obras que tenham publicado, e, se forem inéditas, os exemplares devem ser anexados ao processo de julgamento do pedido.
Por aí, se vê, de forma clara e concisa, o IDEAL que fomentou a criação e deu vida à Academia Maçônica de Letras do Espirito Santo: O aproveitamento da Cultura existente, para propagar a Cultura a ser desenvolvida.
Acadêmico Ir.: Hever da Silva Nogueira – Cadeira nº 13 – Patrono : Ir.: Kurt Prober.