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  • Dario Angelo Baggieri

Maçonaria Atual: Temos Líderes ou Dirigentes? Uma Visão Holística de Um Eterno Sonhador


Maçonaria Atual: Temos Líderes ou Dirigentes?

Uma Visão Holística de Um Eterno Sonhador

A Maçonaria carece de líderes, mas Infelizmente, tem muitos dirigentes.

Essa assertiva dita em uma conversa com um irmão, na sala dos passos perdidos, me fez uma introspecção motivacional para rever alguns conceitos. O que é ser LÍDER? O que é ser Dirigente? Seriam sinônimos? Completam-se? Divergem entre si?

Muito piegas seria de minha parte querer numa primeira análise simplória, querer uma resposta imediata. Cabem aí análises profundas na estrutura das Lojas Maçônicas e de suas “Lideranças e Dirigentes” que não se mesclam como prega a doutrina e ideologia maçônica, simplesmente devido AOS TRÊS MAIORES CÂNCERES QUE CORROEM AS COLUNAS DA ORDEM MACÔNICA:

1) As vaidades pessoais, 2) A falta de compromisso doutrinário de grande maioria dos irmãos e 3) o enchimentos das lojas por profanos de aventais embutidas as potências, sem critérios, sem sindicâncias bem elaboradas, enfim priorizaram a quantidade em detrimento da qualidade.

Assim vamos analisar por partes:

Todo líder tem um ego que precisa ser afagado, inseguranças que precisam ser trabalhadas, medos que precisam ser aplacados. O líder autêntico sabe que precisa estar aberto ao feedback — sobretudo àquilo que não gosta de ouvir. Mas não é preciso ter nascido com traços ou características de um líder. Não é preciso esperar por um tapinha no ombro.

Não é preciso estar no topo da organização.

É possível, sim, descobrir seu potencial no momento que começa a lidar com o seu EGO, SUPEREGO e o ID de maneira Positivista e integrativa. Todo mundo tem a centelha da liderança dentro de si, seja nos negócios, no governo ou em uma instituição sem fins lucrativos, e aqui também apenso a Maçonaria.

O desafio é entender a si mesmo o bastante para descobrir onde usar o dom de liderança para servir aos outros, e não a si próprio.

Para descobrir sua autêntica liderança a pessoa deve se empenhar no próprio desenvolvimento. Após essa preliminar exposição, acabo me entristecendo com a certeza que: “Realmente estamos muito, mas muito mesmo , carente de lideranças autênticas dentro da Ordem Maçônica”.

Liderar uma Potência Maçônica, uma Loja Maçônica independente do tamanho da responsabilidade, é conduzir pessoas, colaboradores, para que os mesmos consigam caminhar com as próprias pernas. Quem exerce a liderança precisa receber o respeito dos liderados, através do exemplo ao comandar, nunca se utilizando o poder, mas a autoridade.

Tendo autoridade, a equipe que lidera, respeita e o desempenho do grupo se torna produtivo e organizado. Querendo agir pelo poder, sendo agora um dirigente, como o que está ocorrendo na maçonaria atual, você tem uma equipe que o teme, mas não vos respeita. O verdadeiro líder deve ter sabedoria para delegar, mas com grande responsabilidade, pois, quem delega, não deve se furtar da responsabilidade do que se está delegando.

O líder pode ter um estilo de liderança simples e informal, isto é, não deve engessar a equipe. Entendo que características como informalidade e extroversão, podem ser atributos de um gestor/líder, mas isto não significa irresponsabilidade ou descomprometimento, mas sim assumir os riscos inerentes ao cargo e uma ótima condição de relacionamento. Deve estar voltado para as novas tecnologias de gestão, onde a atuação é de um gestor de equipe e criador de novas lideranças.

Lembre-se, o verdadeiro líder é aquele que fomentava criação de novas lideranças e tem por escopo, a criação de seguidores, que irão dar continuidade ao seu planejamento.

Ele prepara novos líderes, é um treinador. Deve tratar os liderados como parceiros e acima de tudo saber que os talentos são seres humanos. A equipe deve ser tratada com braço firme e mão amiga, ela é o sucesso do líder. E acabarmos de pensar em quantidade. Líder trabalha com qualidade. Dirigente prioriza quantidade.

Mas hoje em dia, o que temos na Ordem Maçônica? A resposta aparece cristalina, após uma reflexão mais profunda: Temos dirigentes que se utilizam das maiores armas que corrompem as Lojas, irmãos e a estrutura organizacional da Maçonaria, para se perpetuarem no poder, com eleições de pessoas e de grupos, que mantém a mesma ideologia: O uso de mecanismos corruptíveis e de favores, tais como medalhas honoríficas, títulos, cargos tanto na administração central, regional e local, e até mesmo “doações” para reforma e construção de templos, e pasmem, até uso de influências para fins escusos e favorecedores, dentro de várias esferas cíveis e jurídicas, e até mesmo outras inomináveis.

Quais as consequências dessas situações: O esvaziamento de nossas colunas, o afastamento dos verdadeiros líderes. Liderar uma equipe é conduzir pessoas, colaboradores, para que os mesmos consigam caminhar com as próprias pernas. Quem exerce a liderança precisa receber o respeito dos liderados, através do exemplo ao comandar, nunca utilizando o poder, mas a autoridade.

Tendo autoridade, a equipe respeita e desempenha. Querendo agir pelo poder, você tem uma equipe que teme, mas não respeita. O verdadeiro líder deve ter sabedoria para delegar, mas com grande responsabilidade, pois, quem delega, não deve se furtar da responsabilidade do que se está delegando.

O líder pode ter um estilo de liderança simples e informal, isto é, não deve engessar a equipe. Entendo que características como informalidade e extroversão, podem ser atributos de um gestor/líder, mas isto não significa irresponsabilidade ou descomprometimento, mas sim assumir os riscos inerentes ao cargo e uma ótima condição de relacionamento. Deve estar voltado para as novas tecnologias de gestão, onde a atuação é de um gestor de equipe e criador de novas lideranças.

Um bom líder, ou mesmo “coach”, é aquele que prepara novos líderes, é um treinador. Deve tratar os liderados como parceiros e acima de tudo saber que os talentos são seres humanos. A equipe deve ser tratada com braço firme e mão amiga, ela é o sucesso do líder. Disputas eleitorais sendo levadas aos Tribunais Profanos, deixando de ser resolvidas no âmbito do Judiciário Maçônico, fundação de varias outras potências, muitas delas espúrias.

Enfim, o que podemos fazer para reverter essas situações?

Aí cabe outra análise, mas com certeza passa por uma reformulação e atualização de nossa veneranda instituição, aos desígnios impostos pela globalização.

E a principal delas: Formação de novos líderes e que eles possam ser nossos futuros dirigentes, com uma nova dinâmica administrativa que passa por uma nova postura de gerência que valorize o Maçom por suas qualidades morais, suas qualidades de ser humana, sua capacidade de amar a Ordem e aos Irmãos, aspergindo seu amor para a humanidade.

Reflitamos, pois. O que quereis para a Maçonaria? Líderes ou dirigentes formais?

Está em vossas mãos o futuro da Maçonaria.

Dario Angelo Baggieri

MI CIM 157465

AMLES Cadeira Nº 1

Patrono Alferes Tiradentes

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