Academia Maçônica de Letras do Espírito Santo


Jefferson Ferreira de Araújo
"Fortis Fortuna adiuvat." ⚜️
Jefferson Ferreira de Araújo nasceu em 31 de março de 1983, em Vitória. Pós-graduado em administração, escritor, romancista, poeta, contista, palestrante, compositor musical, cantor e violonista. Membro fundador da Academia Cariaciquense de Letras. Conselheiro da Câmara de Literatura da Secretaria de Cultura de Cariacica. Fundador da Banda João Bananeira.
Minha história
Filho de João Nascimento de Araújo, motorista, e de Alaídes Ferreira do Carmo Araújo, professora, responsável por apresentar o filho ao mundo das letras. Residiu em Vila Velha e Serra até 1988, quando sua família se mudou para Ouro Verde, MG, posteriormente para Ataléia. Em 1992, retornou para o Espírito Santo, fixando residência em Cariacica. Estudou o primeiro e segundo graus em escolas públicas, após ingressar no mercado de trabalho. Utilizando seu próprio salário, matriculou-se na escola particular Darwin para estudar o terceiro ano integrado com pré-vestibular, sendo aprovado em Educação Física, na UFES, em 2001; entretanto, decidiu não estudar esse curso e, no ano seguinte, passou novamente no vestibular da UFES para o curso de Economia, cuja matrícula foi trancada após o primeiro ano de curso, em virtude do nascimento de sua filha, Salisa Letícia Vieira de Araújo, em 2003.
Com a pausa nos estudos, Jefferson dedicou-se mais à escrita de poesias, que já desenvolvia de forma incipiente, também à música e ao jogo de RPG de mesa, sendo esse o trampolim para o início da carreira de romancista. Em 2009, ingressou no curso de Administração da Faculdade São Geraldo, formando-se em 2015. Nesse ínterim, as conversas sobre esoterismo e misticismo avançaram com seu velho amigo Sergio Theodoro, que é membro da Ordem Rosa Cruz (AMORC), quando também discutiam sobre o desejo de ambos ingressarem na Maçonaria. Dessa forma, em 2017, os dois iniciaram-se na A∴ R∴ L∴ S∴ IIr∴ Alcebíades d’Ávila e Jayme Bulhões nº 2931. Em seu primeiro trabalho apresentado em Loja, Jefferson escreveu uma tríade de sonetos que representam sua iniciação. Depois, escreveu mais sonetos com temáticas Maçônicas, e, junto com seu amigo Hilquias Scardua escreveram um livro intitulado “Sonetos Maçônicos”, com 33 poemas de cada.
Em 2018, devido à crise financeira mundial, ficou em situação de recolocação profissional, de modo que optou por se afastar momentaneamente da Ordem. Após seu restabelecimento, ou na A∴ R∴ L∴ S∴ Monteiro Lobato nº 3740, onde é membro regular. Ainda nesse ano, Jefferson u enviou projeto para a Lei João Bananeira, de incentivo à cultura do município de Cariacica/ES, obtendo aprovação no edital, no ano seguinte, de seu primeiro livro “Pétalas e Espinhos - Do Soneto à Catarse: As Quatro Emoções à Flor da Pele”. A capa e ilustrações internas foram criação do Ir∴ Hilquias Scardua, que, posteriormente, tomou assento como Acadêmico na Cadeira 07 da AMLES.
Ainda em 2018, foi convidado a participar da fundação da Academia Cariaciquense de Letras (ACL). Muitos escritores que estrearam no meio literário por meio da Lei João Bananeira, como Jefferson, ajudaram a fortalecer as colunas da instituição. A ACL, hoje, é uma das Arcádias mais ativas do Brasil e seu trabalho rendeu frutos importantes, como moção de reconhecimento da Academia Brasileira de Letras, reconhecimento de utilidade pública do Espírito Santo, através de Lei 222/2021 da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, também com Lei de utilidade pública municipal 6213/2021 da prefeitura de Cariacica, além do registro na Secretaria de Estado da Cultura sob o número 06/2021. Já no primeiro ano de existência da ACL, foi realizada a FLICARI (Feira Literária de Cariacica), cujas edições passaram a ser anuais. O Acadêmico Jacques Mota também foi convidado para a fundação da ACL, sendo o atual presidente.
2019 e 2020 foram anos importantes para a criação e o desenvolvimento da banda João Bananeira, fundada por Jefferson, que atua como compositor das letras, vocalista principal, violonista base, além de colaborar na criação melódica e harmônica e produção musical, cujas canções mesclam influências folclóricas regionais do congo de Cariacica, MBP, rock e blues. Uma das letras da banda, em especial, homenageia diretamente a cultura do congo cariaciquense através da música “Roda d’Água”, que é nome de uma região quilombola do município, o berço do congo na cidade. Importante registrar a participação do ilustre Ir∴ Jacques Mota como guitarrista da banda, que posteriormente tomou assento como Acadêmico na cadeira 14 da AMLES.
Em 2021, publicou seu segundo livro, “A Viúva Negra - O Livro da Lua: Prelúdio”, obra que foi fruto das sessões de RPG praticadas principalmente com seu velho amigo Tobias Bicalho, cujos roteiros, cenas, enredos, diálogos, dentre outros, do jogo, colaboraram para a construção desse universo literário. Esse romance inaugurou uma série intitulada “O Livro da Lua”, que serão escritos no futuro e já estão em planejamento. Cada um desses romances individuais representa um capítulo do Grande Livro da Lua, que tem sua trama diluída, em pequenas porções, em cada livro.
2022 foi marcado pela conclusão do livro “Desbastando a Palavra Bruta - Sonetos Maçônicos: Reflexões do aprendiz”, com 33 sonetos de Jefferson e 33 sonetos do Acadêmico Hilquias Scardua, que também as ilustrações da obra, cuja publicação ainda se encontra pendente. De acordo com as pesquisas realizadas, esse livro pode ser potencialmente o primeiro livro de sonetos da Maçonaria brasileira. Importante ressaltar que o Acadêmico Marcos Dantas e o professor universitário Olney Braga são os dois prefaciadores da obra. Esse ano também foi marcado por um convite oriundo de Brasília para a atualização ortográfica e diagramação para a reedição do livro “A História da Maçonaria no Brasil - Desde os Tempos Coloniais Até Nossos Dias”, publicado originalmente em 1926 pelo Ir∴ Manoel Arão, obra ainda em andamento. Além disso, a Banda João Bananeira foi aprovada em edital de Lei João Bananeira para gravação de álbum musical, cujo título é “Tempo Renovado”. Importante registrar que a capa, as ilustrações internas e fotografias oficiais são do Acadêmico Hilquias Scardua. 2022 ano foi marcado, principalmente, pelo encontro de Jefferson com o Acadêmico Marcos Dantas, na Assembleia Legislativa do Espírito Santo, que recebia a mesma comenda do Presidente de Honra da ACL, Marcos Bubach. Jefferson tinha interesse em pleitear cadeira na AMLES, quando ouviu que o Acadêmico Marcos Dantas era seu presidente. Logo fez questão de parabenizá-lo e inquiri-lo sobre editais de abertura de vagas na Augusta Arcádia, respondido prontamente que a instituição estava recebendo propostas. Jefferson enviou sua documentação e foi aprovado, meses depois.
Ainda em 2022, Jefferson, inspirado na ideia da criação do livro “Desbastando a Palavra Bruta”, convida o escritor Marcos Bubach para escreverem um livro com 40 sonetos de cada coautor, haja vista que ambos são sonetistas e possuíam muitos escritos ainda não publicados. A proposta foi prontamente aceita e novos sonetos também foram compostos para o livro “Ode (Ódio) à Poesia”, que está finalizado, aguardando oportunidade para publicação por meio de projetos de Leis de incentivo à cultura. Esse livro pode ser o primeiro livro de sonetos de escritores cariaciquenses, imprimindo dessa forma uma relevância maior à obra. Nesse ano, Jefferson prefaciou o livro “As Sete Vidas”, publicado por dois confrades da ACL, Felicia Scabello e Luciano Máximo, correspondente de Linhares/ES e com quem Jefferson está trabalhando composições de samba.
As realizações principais para 2023 resumem-se na conclusão da pós-graduação MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade UNOPAR. Na produção musical, durante as gravações do primeiro disco da Banda João Bananeira, e o envio de proposta para gravação de videoclipes dessas músicas por meio da Lei Paulo Gustavo. No recebimento de convite, que foi aceito, do Acadêmico Jacques Mota para coautoria no livro “Contos Maçônicos”, por ele idealizado e com participação dos Acadêmicos Hilquias Scardua e Emílio Brandão (obra ainda em confecção). Além disso, Jefferson convidou os Acadêmicos Hilquias e Jacques para juntos comporem o Hino da AMLES, cuja inspiração surgiu após uma apresentação em Loja de peça de arquitetura do Acadêmico Hever.